Jovens inspirados e interessados acompanharam a Master Class com Sandro Haick e Thiago Espírito Santo, sobre a qual o músico e instrumentista Sandro Haick nota que é preciso tocar com a alma que todo grande artista deve ter: “Eu estou muito feliz de ter vivenciado isso aqui hoje. Está todo mundo de parabéns da organização, bela iniciativa desse projeto, tanto a parte sustentável quanto a parte dos arquitetos e do urbanismo e da questão da natureza. A gente precisa cuidar desse planeta e os homens estão detonando tudo, não é? Já faz um bom tempo. Mas ainda há tempo de a gente virar essa história, eu acredito.”

Elenco de músicos do Pedro II Sustentável foi de alto quilate artístico-cultural

Sandro Haick comenta do elenco de músicos envolvidos na 1ª Edição do Pedro II Sustentável, envolvidos com a formação da escola de música, através das Master Class realizadas e do Festival de Talentos do contrabaixo efetivado: “E ligado a tudo isso a gente trouxe a música aí, estamos responsáveis pela parte musical desse projeto, que também estou muito feliz de estar participando com meu parceiro Thiago Espírito Santo, que é outro grande ‘fera’ da música brasileira, junto com o Robertinho Chinês do Maranhão, de São Luís, que toca para caramba bandolim, e do Paulo Dantas, baixista aqui do Piauí, outro ‘fera’.”

O músico Sandro Haick ensina ainda o que vem a significar realmente a música: “Rapaz, foi muito bom esse workshop aqui, eu tenho um curso chamado ‘O segredo da música’, que você encontra pela internet, 100% on-line, é osegredodamusica.com.br e eu realmente prego e tento passar para as pessoas essa missão, que eu encaro como missão, e que eu acredito que realmente é de fato uma energia muito forte. Música para mim ela tem o lado teórico que se explica pela teoria, pelos métodos,... mas música não é isso! Música é alma, é sentimento, é um dom divino. Para mim a música é a expressão sublime do pensamento divino.”

Experimentações com o mestre da música: Dominguinhos

Sandro também reportou sobre os anos de experimentações ao lado do grande músico nordestino Dominguinhos, que também lhe ensinou bastante: “Eu acho que a gente toca com uma missão de emocionar as pessoas, de passar uma energia, uma positividade, um sentimento para as pessoas. No sentido de emocioná-las, de doação mesmo. Missão e doação total. Então, eu como toco sempre com esse foco, eu toquei com Dominguinhos por 15(quinze) anos, eu fiquei com Dominguinhos por quase 15 anos e é o cara que eu mais tive contato, que eu mais vi, aflora na pele dele, assim, na alma, esse tipo de coisa que eu estou te falando. Ele não sabia uma tecla, uma nota, um acorde de teoria, nada! Ele não sabia nada teórico, zero. Zero mesmo. Ele tocava por emoção, era como se fosse um médium mesmo assim; ia recebendo e tocando!”

“E isso, quando eu vi ele fazendo dessa forma, eu também já fazia – não na mesma intensidade, mas eu já pensava dessa maneira e também sentia a música dessa maneira – a música foi feita para sentir, não é para compreender. Para compreender, para entender, têm os críticos, tem os analistas, e eles não tocam...essa que é a verdade! [sorrisos]”

A missão da música: fazer sentir e emocionar de verdade

O músico Sandro Haick, aproveitando o ensejo do evento junto aos artistas e estudantes de música local, resume em poucas palavras o sentido maior da música brasileira: “Então, o público e os músicos têm que sentir, têm que se emocionar. Quando a música te emociona, se ela fala só a verdade, se ela te leva para um bom lugar, aí, é isso que vale. Acho que é isso que é a nossa missão! [fala com ênfase]

“Se Deus quiser esse ainda vai ser um polo muito importante do Piauí de música e já está sendo, graças a Deus!”