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CREAS de Pedro II faz retrospectiva das ações efetivadas em 2017

Órgão realiza atendimento especializado em Assistência Social no município

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A coordenadora do Centro de Referência Especializado da Assistência Social – CREAS de Pedro II, Maria Amélia Santos, concedeu entrevista em que aponta as principais iniciativas e atendimentos realizados pelo órgão no ano de 2017, além de traçar planos para 2018.

Inicialmente, Amélia Santos fala do trabalho de organização do CREAS: “Foi um trabalho muito importante da Assistência Social e um trabalho novo, um trabalho árduo. Um trabalho bem tenso porque são casos mais específicos, casos que requerem mais atenção e nós temos o suporte. Temos que agradecer primeiramente ao prefeito Alvimar, à secretária Elissiane pelo suporte dado ao nosso trabalho. Nós temos na nossa parte organizacional o quadro completo de funcionários, nossos técnicos, nossa assistente social, nosso psicólogo, nosso administrativo e pessoal de apoio. Procuramos fazer um trabalho voltado para as problemáticas que existem na nossa cidade, são casos mais específicos como eu já citei.”

Sobre as campanhas institucionais e ações desempenhadas ao longo do ano, Amélia Santos enfatiza: “Dentro do CREAS nós temos 3(três) coordenadorias: temos a coordenadoria de combate às drogas, que é o nosso amigo Cleiton Uchôa  que é o coordenador; temos a do AEPETI, que é do combate ao trabalho infantil, onde a Eluanille assume essa pasta; e temos nós que ficamos na parte de organização do CREAS de modo geral. São trabalhos diferenciados mas não deixam de estar interligados.”

“Nós trabalhamos algumas campanhas durante todo esse ano, mas a principal delas foi a do 18 de maio, que foi o combate a exploração sexual de crianças e adolescentes, que foi uma campanha bem movimentada, bem trabalhada, bem organizada, onde nós tivemos várias parcerias. Também tivemos a campanha de erradicação do trabalho infantil, da Eluanille, muito bem preparada também, onde foi trabalhado nas escolas a palestra, a parte informativa, junto com o Cleiton, com a questão das drogas.”

“São temas bem polêmicos, mas são temas que estão dentro da nossa sociedade! Infelizmente Pedro II não fica por fora desses assuntos, desses temas dessa problemática. E devido a isso nós realizamos essas campanhas e demais campanhas que a gente pôde fazer aqui dentro do CREAS.”

A respeito do trabalho articulado em rede com outras instituições, a coordenadora Amélia Santos reforça o papel de intersetorialidade, ou seja, de colaboração mútua dos órgãos: “Nós temos uma ligação muito forte com o Ministério Público, com o Conselho Tutelar, nós somos parceiros, realmente parceiros e as secretarias, durante esse ano principalmente a de Saúde e a de Educação foram fundamentais. E a SEMAS, nossa Assistência Social, onde envolve o Bolsa Família, outros programas sociais, a parte do Programa Criança Feliz, e demais programas da assistência também foram parceiros esse ano.”

“Dentro do 18 de maio, dentro dessas campanhas que foram realizadas, das palestras que foram desenvolvidas nas escolas, nós tivemos o apoio muito grande da Educação e da Saúde, onde os profissionais foram designados e também voluntários para estarem ministrando essas palestras e para nós foi uma satisfação, porque como eu sempre digo: nós não trabalhamos sós. Nós temos que ter essa interligação, essa intersetorialidade, que é uma palavra bem forte que eu gosto de citar, porque é um apoiando o outro, um ajudando ao outro.”

“A rede é assim, ela tem que estar ligado diretamente um ao outro. E também o apoio que nós temos da Delegacia de Polícia, do Delegado, Dr. Paulo, que também está atuando bastante dentro da cidade. Na questão da Justiça, nós também temos a nossa assessoria jurídica aqui dentro do CREAS, o Dr. Raimundo Luís, que nos acompanha nos casos mais críticos. Enfim, essas parcerias elas são fundamentais.”

Para 2018, Amélia adianta algumas perspectivas de atuação do órgão: “Nós temos os grupos do PAEFI (que é o Serviço de Proteção e Atendimento Especializado a Famílias e Indivíduos) em que as pessoas vêm, participam das oficinas; nós temos o acompanhamento das crianças do AEPETI (que significa o conjunto das Ações Estratégicas de Erradicação do Trabalho Infantil), esses acompanhamentos que acontecem diariamente aqui dentro do CREAS: acompanhamento psicológico, assistencial, as visitas técnicas realizadas, os pareceres, os aluguéis sociais, que nós já conseguimos alguns, graças à secretária Elissiane, que não mediu esforços.”

“A questão de benefícios que são cortados, casos de negligência, alguns casos que são típicos do atendimento do CREAS, para o ano irão continuar acontecendo e nós iremos solucionar. E algo que é bem preocupante é o caso da violência doméstica, violência contra a mulher. Nós sabemos que existe uma coordenadoria da mulher, nós também queremos firmar nossa parceira com essa coordenadoria, porque diretamente não é uma atribuição só do CREAS, mas sim da coordenadoria, para dar apoio a essas mulheres que são violentadas pelos seus companheiros e a gente está vendo que os casos estão aumentando e isso é preocupante, já conversei com a secretária de Assistência Social, para que possamos desenvolver no próximo ano um projeto voltado a isso. Porque se dentro de casa existe isso, essa violência, a tendência é que gere mais ainda, que os filhos se tornem pessoas violentas, enfim, algo muito triste para a sociedade e as famílias.”

“Então, nós temos essa preocupação, que estamos acompanhando alguns casos voltados, nesse sentido e o importante é que a mulher denuncie e elas estão começando a criar coragem para isso. Nós precisamos também denunciar. Se você for vizinho de alguém, de uma mulher que está sofrendo violência doméstica e você percebe que está acontecendo isso, não deixe de denunciar, não precisa se identificar. Mas o silêncio poderá lá na frente acarretar coisa pior, uma tragédia.”

“O CREAS ele está aberto aqui à disposição dos nossos usuários, das pessoas que se sentem prejudicadas, das pessoas que estão com algum problema de quebra de vínculo, negligência, violência contra idoso, contra as crianças, ... Nós queremos é isso: tentar minimizar esses problemas que existem e nós temos os profissionais aptos a fazer esse acompanhamento.” 

SEMCOM - PEDRO II

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