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SMS e Sesapi se mobilizam para combater vetores de doenças

Segundo Francisco de Assis Borges, do Departamento Estadual de Vigilância Ambiental, o Ministério da Saúde está mobilizando as secretarias estaduais e municipais de todo o país para o combate ao mosquito vetor da febre Chikungunya

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A Secretaria Municipal de Saúde (SMS) e a Secretaria de Saúde do Piauí (Sesapi) reuniram nesta quarta-feira (29) profissionais que atuam nas Estratégias de Saúde da Família (ESFs) em Pedro II para orientá-los no combate aos vetores da Dengue e da Chikungunya - doença endêmica que, apesar de ainda não ter registro de caso confirmado no Piauí, requer atenção por parte de todos os municípios.

Segundo Francisco de Assis Borges, do Departamento Estadual de Vigilância Ambiental, o Ministério da Saúde está mobilizando as secretarias estaduais e municipais de todo o país para o combate ao mosquito vetor da febre Chikungunya. "No Piauí o risco de uma epidemia dessa doença existe porque já se alastra em cidades do Sul do Brasil e pelo Estado da Bahia, próximo ao Piauí", alertou.

Para Daniel Barros, coordenador do Departamento de Epidemiologia da SMS, o empenho de todos os profissionais, desde os agentes de endemias, agentes de saúde e até os enfermeiros, é essencial no combate à doença. "Como os procedimentos são os mesmos que adotamos para enfrentar o aedes aegypti, nossas equipes já sabem os caminhos, mas pedimos que todos fiquem atentos e intensifiquem as ações", disse.

O técnico da Vigilância Ambiental diz que o que chama a atenção na doença são as intensas dores nas articulações. Segundo ele, as dores musculares e articulares são muito fortes, sendo semelhantes às da artrite.

Durante o encontro foram repassadas informações sobre as principais medidas que devem ser adotadas para prevenir que a doença e o vírus se espalhem pelo interior do Piauí.

A doença é causada pelo vírus CHIKV, da família Togaviridae. Seu modo de transmissão é pela picada do mosquito aedes aegypti infectado e, menos comumente, pelo mosquito aedes albopictus.

Até o momento nenhum caso da doença foi registrado pela Sesapi, no entanto, os técnicos fazem questão de frisar a importância de continuarem atuando com toda a estrutura necessária de agentes de endemias, mobilizando a população sobre a manutenção dos cuidados com os terrenos baldios e em não deixar água parada nas residências e locais públicos.

O Ministério da Saúde confirmou, por meio de exames laboratoriais, 79 casos de febre Chikungunya no Brasil, até o dia 27 de setembro deste ano. Os casos são importados de pessoas que viajaram para países com transmissão da doença, como República Dominicana, Haiti, Venezuela e Guiana Francesa.

Fonte: Secretaria de Comunicação

JB Leitão

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