A Supervisão de Controle de Endemias de Pedro II realizou, de 19 a 22 de setembro, uma capacitação para atualização em coleta e análise de sorologia para leishmania pelo Laboratório Central de Saúde Pública Dr. Costa Alvarenga (LACEN – PI). A capacitação foi direcionada aos Agentes de Controle de Endemias – ACE de Pedro II e municípios circunvizinhos, como Lagoa de São Francisco, Milton Brandão e Domingos Mourão.
O supervisor de Controle de Endemias de Pedro II, Rubens Galvão, explicou os objetivos da capacitação. “O objetivo é estar reciclando, repassando para os municípios novas orientações para desenvolver o trabalho mais eficiente, fazer a vigilância mais eficaz contra o vetor da doença. Os profissionais precisam estar capacitados, atualizados para desenvolver um bom trabalho e levar uma saúde de qualidade para a população e, com isso diminuir os casos de leishmaniose, tanto visceral como tegumentar humano como também canino”, explicou.
O curso é dividido em aulas teóricas e práticas. “A avaliação geral é que foi bastante positivo. A gente viu o interesse dos secretários de cada município em capacitar seus agentes. A gente viu o interesse e o compromisso de cada agente para estar se capacitando e aprender a fazer o teste rápido, a fazer a coleta do sangue, aprender a fazer a centrifugação, e com isso desenvolver o trabalho na sua cidade junto ao agente de saúde e, com isso, diminuir os casos da doença”, completou Rubens Galvão.
O supervisor explica que o trabalho do controle de endemias é feito durante todo o ano em Pedro II, com uma parceria entre agentes de controle de endemias e agentes comunitários de saúde. “Eles fazem as visitas nos bairros e onde eles detectam cão com suspeita com os sintomas da leishmaniose visceral ou tegumentar, eles anotam e repassam para o Setor de Endemias para que a gente vá fazer a Busca Ativa, fazer o teste rápido, coleta de sangue e mandar pro LACEN. As pessoas com sintomas ficam em observação, são encaminhadas para o posto, para o Setor de Epidemiologia e aí esse setor encaminha para Teresina para fazer o exame e, se necessário, entrar com a medicação. Se o caso for positivo em humanos, é feito o bloqueio de 150 metros em volta da casa do paciente, como também o teste rápido em todos os cães. Dessa forma estamos conseguindo controlar a doença e diminuir os casos”, finaliza.
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