O Dia do Geólogo é celebrado em 30 de maio no Brasil em referência à aprovação da Lei 4.076, de 30 de maio de 1962, que regulamenta a profissão do geólogo, com exercício fiscalizado pelo Conselho Regional de Engenharia e Agronomia (CREA).
Por trás de praticamente todos os objetos à nossa volta existe a contribuição de um geólogo. Os materiais, metais, tintas, alimentos, medicamentos, combustíveis, fertilizantes, minerais e seus derivados, literalmente tudo aquilo que faz a humanidade evoluir. Essa é uma das raras profissões que pode ser aplicada em qualquer canto da Terra, dos Oceanos e até do Universo.
Essa data é um reconhecimento a todos os profissionais que trabalham nas várias áreas da geologia, entre elas a pesquisa mineral e mineração, petrologia, geologia de petróleo, hidrogeologia, geotécnica, geoquímica, geofísica, geologia marinha, geologia ambiental e de planejamento, paleontologia, geoturismo, mineralogia, gemologia, entre tantas outras.
A origem da Terra, sua composição, estrutura e evolução natural desde seu início até os dias de hoje constituem o cerne da atuação do geólogo. É um profissional capaz de ler a história de nosso planeta escrita pela natureza nas rochas, minerais e fósseis. Neste sentido, o geólogo desempenha papel de “tradutor” desta escrita para todo o restante da sociedade humana. Ao desvendar segredos da natureza, o Geólogo amplia fronteiras, busca e viabiliza o aproveitamento dos recursos naturais minerais e energéticos em prol da humanidade, com responsabilidade e respeito ao meio ambiente.
Na superfície, no solo e no subsolo, o nosso planeta, para ser compreendido e sustentavelmente explorado, depende deste profissional. Na sua essência, praticamente todos os empreendimentos humanos, desde os primórdios até hoje, dependem da atuação de um geólogo.
O Arranjo Produtivo Local (APL) da Opala encerrou as ações há 15 anos. As entidades encontram-se desarticuladas, mas existe uma firme intenção e propósito de rearticular e reorganizar de forma correta a APL, envolvendo todos os segmentos profissionais relacionados do garimpeiro.
Segundo o professor Dr. Erico Gomes há toda uma mobilização em curso nesse sentido, de reaver o projeto para uma recuperação ambiental e cultural. "Estou entrando em contato com a Prefeitura de Pedro II, a Associação dos Joalheiros e Lapidários de Pedro II (AJOLP), a Cooperativa dos Garimpeiros, o governo do estado do Piauí, entre outras autoridades para propor ações, cursos, convidar novos parceiros para esse projeto. Vamos abordar desde a recuperação ambiental de uma área de garimpo degradada, capacitação para garimpeiros na extração de opalas, cursos de lapidação, cursos de ourivesaria e empreendedorismo. Do garimpo à jóia.", frisa o professor.
“O percurso produtivo da gema à jóia de Opala envolve diversos profissionais e fortalece a economia local. Envolve desde o garimpo e a pequena mineração; oficinas de lapidação, oficinas de ourivesaria, lojas, guias turísticos, hotéis e pousadas. A cadeia produtiva da opala envolve desde a mineração e beneficiamento da opala e todo o trade turístico e comércio de Pedro II”, afirma Erico Gomes.
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