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Município ganha ferramenta que visa garantir educação inclusiva

A coordenadora revelou ainda que atualmente já foram identificadas 217 crianças com algum tipo de deficiência nas escolas públicas e até na rede particular de ensino.

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Município ganha ferramenta que visa garantir educação inclusiva
 
Pedro II ganhou mais uma ferramenta que servirá como suporte para a consolidação da educação inclusiva no município. Já está em plena atividade a Coordenação de Educação Especial (CEE), criada pela Secretaria Municipal de Educação com o objetivo de subsidiar o processo de inclusão escolar de alunos com deficiência, transtornos globais do desenvolvimento, nas ações cotidianas planejadas e desenvolvidas na rede pública de ensino.
 
Em parceria com a AMA (Associação Amigos dos Altistas), a Secretaria Municipal de Educação (SEMED) promoveu uma capacitação sobre inclusão escolar voltada para todos os professores que atuam no município, sejam eles da rede pública municipal, estadual, filantrópica ou particular.
 
Segundo a psicóloga e coordenadora da CEE, Kátia Araujo, trabalhar a inclusão é um desafio. "Procuramos trabalhar a inclusão escolar como um desafio entre o ideal e o real, o que nós queremos para nossas escolas. Porque não adianta falar de inclusão se não vivenciarmos essa inclusão nas escolas. E nosso intuito é exatamente esse, envolver a sociedade, fazendo com que todos conheçam a fundo o trabalho que já estamos desenvolvendo", disse.
 
Sobre o atendimento aos alunos portadores de necessidades especiais, a coordenadora explica que o município já oferece um serviço específico. "Recebemos os relatórios com as fichas dos alunos e fazemos, na sede do SAMVIS, os atendimentos individuais e em grupo. Para tanto, contamos com sessões de psicoterapias e intervenções com uma psicopedagoga e, na medida em que precisamos de uma fonoaudióloga ou terapeuta ocupacional, nós solicitamos da Secretaria de Saúde", explicou.
 
Kátia Araujo informou ainda que, futuramente, a CEE deverá contar com serviço de neuropediatria, possibilitando que sejam emitidos os laudos das crianças que possuem algum transtorno mental. "E, infelizmente, temos crianças que possuem transtorno mental, mas ainda não têm esse laudo para que possamos assegurar direitos para essas crianças", disse.
 
A coordenadora revelou ainda que atualmente já foram identificadas 217 crianças com algum tipo de deficiência nas escolas públicas e até na rede particular de ensino. "E desse total, constatamos que apenas 32 estão com laudo comprovado. Quanto às outras, está em curso um processo investigatório", pontuou.  
 
A coordenadora pedagógica da AMA, professora Rosália Sousa, que ministrou a capacitação para os professores, ressaltou a importância dessas ações. "Viemos trazer algumas das nossas experiências e levar as boas ideias que encontramos aqui. Quando falamos em pessoas com deficiência, é preciso ter sensibilidade, dedicação e coragem. E Pedro II dá um passo importante nesse processo, desenvolvendo essas ações que visam uma educação inclusiva e de qualidade", enfatizou.
 
Fonte: Secretaria de Comunicação
Fotos: Beto Barros

jbsistemaderadio@live.com

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